Enne acordou calada,
lesa
certa do sono inacabado
sonhou gritando lamúrias
se segundas frias
regava o tempo perdido
salivou água bucal lembrando
beijos passados
insistiu com travesseiros
ensaiou um passo consado
sorriu ao descobrir que sorria
Enne esquecera seu nome mais uma vez;
E sou?
- Ênne.
- BeloHorizonte, Minas Gerais
- ; Não sou eu, mas eu fui assim; e cheguei a quase ficar assim! Nem graças ao elixir de inhame eu hoje seria assim. E sentí-la morrer comigo, só então sentí-lo morrer dentro de mim. [Falo sobre o comportado apático e sobre a sensação de assim ter sido]
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Um comentário:
Que toda essa perplexidade
que emana de nós seja constatada
pelo ar artístico crescente!
Oq poderia dizer além do que
já disse?
Incrivelmente talentosa...
A melhor poetisa com quem já escrevi!
Que seja prolixo, interminável!
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