E sou?

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BeloHorizonte, Minas Gerais
; Não sou eu, mas eu fui assim; e cheguei a quase ficar assim! Nem graças ao elixir de inhame eu hoje seria assim. E sentí-la morrer comigo, só então sentí-lo morrer dentro de mim. [Falo sobre o comportado apático e sobre a sensação de assim ter sido]

segunda-feira, junho 22, 2009

Sabe do Sábado

a gente sempre acaba esperando o pior
até pensei e ela também pensou, e é comum sermos de duas uma
não falo de ser duas caras, mas sim da que vive sem camisa de força e da que a usa como artigo de luxo
não que eu goste de luxo
uma bela noite e manhã
3horas de nada tudo em lençóis
sem receio, bem, ele veio
a gente descobre que lasanha de quatro queijos não tem tanto gosto quanto apertões e abraços
e o que se tem a dizer?
olhar, ficar calado, diz.
são milhares e adoráveis pigmentações numa superfície doce e quente
agradável e ponto
pronto
e dos meus dedos emaranhados nos fios de cabelo
não se faz mais samba no escuro.

ainda Carolina I

Carolina esperava mais daquele dia, estava sem música, mas queria que fosse melhor, ela se sentou ali, estragou seu estômago mais uma vez, e dessa vez, não era na companhia de um amigo. Pessoas estranhas - e quem não é estranho? - em volta de mesas e pratos ali presentes, carregando restos, até que palavras foram ouvidas rasgando, era como se o tempo deixasse de passar naquele ritmo e passasse a ser próprio e frívolo... De dentro da barriga, tudo parecia tomado. Xeque mate! jogo perdido, e ela desistiu de querer; Durante o tempo vazio mais a frente, aquele dia não fez mais sentido, só sabia que não devia esperar, continuou estragando seu estômago; o que se aprende é que não se deve, e mesmo assim sem querer, Carolina continua a esperar...