É isso mesmo, a concordância não está errada não!
-Vô?
- Vai! (um pontapé pré-show nem atrapalha né?)
Horas depois...
- Puuuuuuuuuuutamerda mulheeeeer! (estourando tímpanos)
- O que? Han?
- Fui!
- E aí?
- Foi!
- Naaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaassa!
A verdade é que eu fiquei bem feliz, um feliz enciumado; afinal de contas uma de minhas meninas estava se envolvendo com um coyote negro bom de bico (Opa!), bom de uivo e de rosnado, e no fundo eu sabia que era perder a garota que ia nos envelopes; no fundo, eu sabia que o último endereço que eu a mandaria era praquele coração doído, (doído e apaixonado, diga-se de passagem).
Ela já saiu do envelope faz um tempo, hoje é uma dama de ouro, os rosnados e uivos são pra ela (as abaixadinhas de orelha também), o coiote cantante vira um galanteador rei de espadas e dentro do envelope guardado no fundo de um quarto sem porta, só Deus sabe o que acontece! (Deus e...cadê minha câmera?)
-Seis! Truco! Não é truco não, seis é só o começo, ou onze é o começo? Não importa começo, o que é importa é que não tem fim, os meios a gente vai vendo, sentindo, vivendo, amando, jogando truco, rosnando por aí, uivando pra amada, malhando escondido, escrevendo dedicatórias em livros, declarando amor em público, perdendo o juízo e outras cocitas mas, e o que bem ou mal for possível fazer, e claro, o impossível também, já que era impossível acontecer e aconteceu, por que não então ser sem limites?
Já é sem limites, e como Fernando Sabino já dizia: ‘...até desaparecer em direção ao infinito...’
- Sabe?
- Sei o que?
- Que Móveis move montanhas!
- Move o que? Como assim?
- E braços, pernas, mãos, beijos, e surdez momentânea e eufórica! (pelo menos foi isso que descreveram!); Te contar uma coisa...
- Han.
- Que placas tectônicas que nada, o que move mesmo é móveis, e sem parar!
[Nathália Duque Gonçalves]
4 comentários:
A de fora ainda é minha!
Foi ela quem conseguiu colocar em palavras o que eu só sei sentir.
Organizou quase tudo nessa desordem, citando detalhes sórdidos e cândidos.
Escreveu, cantou, poetizou.
E eu sei me lembrar.
Sensações, beijos, cheiro, medos...
Meu envelope agora é outro, meu destino é dele.
~ Nath, uma companheira de taverna.
Sabe ser o que é.
Um verde azulado doce, porque gosto de não ter limites.
Nós não temos, mas ela também não.
Eu te amo. ~
Gewnt q coisa +LInda do lundo!! To super sensivel!!! Axo q sou emo e n sabia..
Lindo o q vc escreveu! Lindo o comentario da Tuco.. lindu tdo!!
Amu vcs!!
Gente, que coisa linda..
Conheci o seu moço Júlio no Eijaa... ele é um amor.
A Fernada, só pelo que a Nathy fala deve ser uma Florzinha!
Feliz, esse-tempo-todo-de-namoro procês!
E Nathy, você é uma poetiza!
Linda!
Lhe amo!
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