E sou?

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BeloHorizonte, Minas Gerais
; Não sou eu, mas eu fui assim; e cheguei a quase ficar assim! Nem graças ao elixir de inhame eu hoje seria assim. E sentí-la morrer comigo, só então sentí-lo morrer dentro de mim. [Falo sobre o comportado apático e sobre a sensação de assim ter sido]

domingo, dezembro 07, 2008

mofo.

tudo bem, as coisas deveriam mesmo parecer colchas de retalho cor de mofo, uma dia quem sabe elas devam sublimar, mas agora? agora sim, o tempo é de deixar mofar, entupir o nariz e deixar mofar. e muito se resolve assim, o pão diário que foi deixado de lado, acabara por endurecer e mofar; aquela roupa molhada, acabara por mofar; o livro enxarcado de vodka acabará mofando; o seu dread lavado apenas em dias de chuva, este sim, com certeza mofou; a irmã sim, essa DEVE mofar, até que findará em mofo; eu provavelmente digo isso só pelo simples fato de não achar que seja válida a relação tão não-saudável, principalmente nos dias de domingo as oito da manhã em que a bendita alma resolve se comunicar virtualmente com os outros seres que deveriam mofar junto a ela, mas existem alguns outros fatos além deste citado aqui, a mania de arrumação na minha bagunça também é algo que eu não gostaria de compartilhar sempre como acontece. mas isso tudo se baseia apenas em uma coisa: o respeito pelas pessoas mofou, e algumas pessoas deveriam mofar quando isso acontecesse. então, parabéns a todas essas mofáveis pessoas. parabéns a um desamor mofado e indevido a quem divide a vida a menos tempo que eu neste recinto, a quem constrói todos os dias uma breve e superficial personalidade mofada. eu prefiro é criar minha colcha de retalhos cor de mofo em cima da minha bagunça, pelo menos ela não fede, só tem cor. bons devem ser teus dias tão mofáveis!

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