E sou?

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BeloHorizonte, Minas Gerais
; Não sou eu, mas eu fui assim; e cheguei a quase ficar assim! Nem graças ao elixir de inhame eu hoje seria assim. E sentí-la morrer comigo, só então sentí-lo morrer dentro de mim. [Falo sobre o comportado apático e sobre a sensação de assim ter sido]

quarta-feira, maio 27, 2009

ainda Carolina

Ela se levantou ao soar de mais uma sinfonia matinal, ainda lesa se despiu e esperava um banho quente, até que percebeu que pelo frio que sentia, fosse o que fosse, seria quente.
Entrou embaixo d'água, inclinou a cabeça, quis ser um pingo daqueles que escorre no azulejo, um pouco mais abaixo, viu seus pés, pensou então no que sua anatomia ajudava.
pensou nas unhas vermelhas ali presentes,
pensou em pegar um ônibus, estava atrasada pro trabalho. Acendeu um amigo, suspirou o mesmo e viu que assim como os outros, seu amigo aceso ia. Dose de cafeína, canecas divertidas, pensou em fabricar algumas,
pensou em desistir.
Se divertiu com coisas de borda, brincou de jogar e de sorrir, quis ser mais fácil, acendeu outro amigo; ficou entretida com o caminho da ida. Quis sentir alguém, quis que as pessoas não levassem tudo a sério demais, falou sobre isso, quis não magoar, não explicou nem soube, deixou de lado.
Olhou suas mãos, reparou nas marcas, ainda era Carolina, renovou o esmalte rubro, pensou em escrever sobre isso uns 3 dias. escreveu e não gostou do que fez; acho que se foi.

2 comentários:

Renato disse...

Ficou muito bom, mas por mais que vc se esforce ainda soa como poesia, seu negócio é esse... rss
Ficou muito bom mesmo!

Índigo disse...

deixe a água lavar e não seja pingo nem gota: eles que escorram pelo ralo e te deixem inteira.

se você aprende a ser nathália, vai conhecer que é leve.